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terça-feira, dezembro 21, 2010

Expressões e Seus Significados


"CHÁ DE SUMIÇO"
Segundo Sebastião Lucrecio, da Universidade de Buenos Aires, era normal, na época da
ditadura argentina, os militares darem um certo chá para certos terroristas. 
Depois do primeiro gole morriam asfixiados. E sumiam.

"A VACA FOI PARA O BREJO"
Como você já sabe, na Índia, a vaca é um animal sagrado.
Não se pode nem encostar nela que já é logo condenado.
E sabe também que grande parte da Índia é alagada, com imensos brejos. Pântanos para todos os lados. E, quando a vaca ia para o brejo, normalmente afundava, se atolava e era uma dificuldade enorme tirá-la de lá. Não se podia usar laços para puxá-lá. Daí veio a expressão "a vaca foi para o brejo", ou seja, não há mais nada a fazer.


"SANTINHA DO PAU OCO"  
Expressão que se refere à pessoa que se faz de boazinha, mas não é. Nos século XVIII e XIX os contrabandistas de ouro em pó, moedas e pedras preciosas utilizavam estátuas de santos ocas por dentro. O santo era "recheado" com preciosidades roubadas e enviado para Portugal.

"MAS SERÁ O BENEDITO?"
 Era uma vez dois compadres do interior. Benedito, casado com Rosinha, e Oswaldo, solteiro.
Oswaldo vivia de olho em Rosinha. Um dia Benedito foi viajar para a cidade. 
Toca o Oswaldo a cantar Rosinha, na casa dela. depois de muito assédio e sedução, 
Rosinha concorda, mas resolve tomar banho antes, porque está um calor danado. 
Oswaldo vai para o quarto do casal e fica completamente nu. Nisso, Benedito volta. 
Oswaldo ouve barulho na sala e pensa: "Mas será o Benedito?" Era. benedito entra no quarto, vê o compadre completamente nu e pergunta:
- Mas, cumpadre, o que qui ocê tá fazendo na minha cama, cumpadre?
- Sabe o que é, Benedito? Tava lá em casa, sozinho, acabrulhado, sem saber o que fazer, 
esse calorão danado, pensei: vou lá na casa do Benedito dá o c.. pra ele.

"MEU CHAPA"
 Vem de chapa eleitora. "Fulano é meu chapa"era frase comum na boca do eterno candidato
 à Presidência da República, Adhemar de Barros.

"O MAR NÃO ESTÁ PARA PEIXE"
 Omar II, imperador turco na primeira metade do século XVIII, era muito feroz
e detestava peixe. Ficava irritado quando conquistava uma cidade e lhe ofereciam 
peixe de boas-vindas. Então, tinha sempre um soldado que ia na frente, avisando:
"Omar não está para peixe", cuidado.

"PERNAS PARA QUEM TE QUERO"
 A expressão correta é "pernas pra que te quero". Joao Vitor, personagem afeminado da peça
Cablagem - A Comédia, de Martins Pena (1815-1848), ao ser assediado sexualmente pela 
bonita e envolvente Walquiria, que lhe mostra as pernas, sai correndo e dizendo: 
"Pernas, para que te quero?"

"ARRANCA-RABO"
 Vem dos anos 70, quando as mocinhas usavam "rabo-de cavalo". Quando as mulhres brigavam
entre si, a primeira coisa que faziam era puxar o rabo da outra. Algumas até mesmo
conseguiam um "arranca-rabo", literalmente, porque, às vezes era um aplique.

"CHATO DE GALOCHA"
 Galocha já não existe mais. Eram uns sapatos de borracha que se punham por cima dos 
calçados normais para se sair na chuva. E sempre tinha um chato que entrava na casa da 
gente sem tirar a galocha e molhava tudo. Era o "CHATO DE GALOCHA". Vem do francês
"chatô du galoche".

"CHUTAR O PAU DA BARRACA"
Quem inventou esta história de "chutar o pau da barraca" foi o Conde D'Eu, genro de 
Dom Pedro II, quando assumiu a caça a Solano Lopes, depois de já terminada a guerra do 
paraguai. O conde gostava de acordar cedo para suas investidas e, quando 
fazia e ainda havia soldados dormindo, ele saía "chutando os paus das barracas", 
derrubando todas, para acordá-los.

"DEFENDER COM UNHAS E DENTES"
Do latim "inguibus et rostre"(com unhas e bico). Provavelmente a expressão vem de briga
de galo, já constante na Roma antiga. Mas pode vir também de briga entre mulheres.


"SEM EIRA NEM BEIRA"  
Significa pessoas sem bens, sem posses. Eira é um terreno de terra batida ou cimento onde grãos ficam ao ar livre para secar. Beira é a beirada da eira. Quando uma eira não tem beira, o vento leva os grãos e o proprietário fica sem nada. Na região nordeste este ditado tem o mesmo significado mas outra explicação. Dizem que antigamente as casas das pessoas ricas tinham um telhado triplo: a eira, a beira e a tribeira como era chamada a parte mais alta do telhado. As pessoas mais pobres não tinham condições de fazer este telhado , então construíam somente a tribeira ficando assim "sem eira nem beira".

1 comentários:

Denis Beck disse...

Kety também é cultura! haha.

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